As cidades inteligentes são fruto de um mundo hiperconectado com um fluxo de informações muito acelerado, o que torna o conceito de gestão pública muito mais desafiador do que a forma como as cidades estão habituadas.
Em primeiro lugar é preciso entender que o que funcionava antes não necessariamente vai funcionar agora e isso vai exigir novas iniciativas, como o uso de ferramentas colaborativas e de gestão.
Essas ferramentas solucionam inúmeros problemas que abrangem desde o compartilhamento de informações até a simplificação de mecanismos de colaboração, afetando de forma positiva a gestão do município.
É fato que as cidades inteligentes possuem potencial para causar um grande impacto no modus operandi das cidades e na forma como os setores públicos se comunicam com os cidadãos.
Logo, tão desafiador quanto lidar com a introdução do conceito de cidade inteligente é também, lidar com os desafios tradicionais que abrangem questões de segurança, saúde, educação, saneamento básico, habitação e gestão pública.
As ferramentas, neste caso, surgem como alternativa para implementação de uma nova forma de gerir um município. Baseada em transparência, colaboração, participação pública e tecnologia.
Gestão nas cidades inteligentes
O termo cidade inteligente surgiu na década de 90, porém foi a partir de 2015 que se iniciou um crescimento significativo de publicações relacionadas ao tema.
Até então, o conceito de cidade inteligente soava automatizado demais, como no famoso desenho dos anos 60, Os Jetsons.
O fato é que cidades inteligentes contemplam sim o uso de tecnologia como base para a inovação urbana e melhora da qualidade de vida,. Porém farão isso se utilizando de tecnologias já existentes e em pleno uso pela grande maioria da população.
Em outras palavras, cidade inteligente não é sinônimo de cidade futurista. É a cidade que se utiliza da tecnologia existente para facilitação de processos, maior sustentabilidade e melhora da qualidade de vida.
Logo, pode-se dizer que a tecnologia não é um fim e sim uma ferramenta para o desenvolvimento dessas cidades.
Nesse cenário, mais do que nunca a gestão pública surge como peça fundamental na estruturação da arquitetura técnica envolvida na implementação de uma cidade inteligente.
Pois, é através dela que se pode avaliar e desenvolver as habilidades e competências para inovar nos processos e procedimentos administrativos e operacionais.
O sistema de governança nas cidades inteligentes, ou o governo inteligente, visa conectar todas as forças no trabalho, integrando conhecimentos, facilitando a tomada de decisões e maximizando seu desempenho.
No governo inteligente se destaca uma visão prospectiva e orientada para a integração de tecnologia e inovação. Não só em suas operações internas, como também nos serviços externos.
Governo inteligente é aquele que se utiliza de tecnologias como, por exemplo, big data e dados governamentais abertos como forma de alcançar estruturas governamentais e uma governança mais ágeis e eficazes.
Essas tecnologias têm como objetivo potencializar os serviços destinados à comunidade.
Ferramentas que auxiliam na gestão das cidades inteligentes
- Google Drive: Para compartilhar documentos, editar em grupo, em tempo real e deixá-los na nuvem;
- Dropbox: Para compartilhar documentos e deixá-los na nuvem;
- Asana: Para gerenciamento de projetos e tarefas com possibilidade de colaboração, além de outros recursos;
- Monday.com: Sistema operacional de trabalho para gerenciamento de projetos e fluxos de trabalho de equipe com quadros personalizáveis e centralização de trabalho em uma única plataforma;
- Trello: Para gerenciamento de projetos, organização de fluxos de trabalho e monitoração de tarefas.
- Slack: Para comunicação de equipes, baseado no protocolo IRC. Permite que os colaboradores se comuniquem e enviem mensagens para organizar o fluxo de trabalho.
- Google Workspace: Para ferramentas corporativas que melhoram a comunicação, a colaboração e a produtividade.
Concluindo, as ferramentas são aliados indispensáveis para a gestão pública das cidades inteligentes. Devem ser utilizadas para uma boa governança, integrando o conceito de colaboração que as smart cities pregam tão bem.