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Startups e smart cities: uma relação próxima

por ANAFISCO

A startup é um modelo de negócio que promove ferramentas tecnológicas em um ecossistema de melhoria contínua para gerar inovação. Portanto, cria uma rede de informações capaz de identificar falhas rapidamente, atingindo alto nível de desempenho operacional. Por exemplo, startups que criam aplicativos de mobilidade, como o Waze, ajudam a garantir um fluxo de veículos que prioriza um trânsito de qualidade, desobstruindo vias.

Em busca de mais agilidade

O aumento da competitividade em determinados mercados faz com que os empreendedores tenham que se reinventar para agradar determinado público. Quem oferece o serviço mais completo acaba levando vantagem, atraindo oportunidades comerciais. Com o avanço da internet e o domínio sobre programação, a transformação tecnológica começou a acelerar, resultando em organizações capazes de se reinventar rapidamente.

Demanda por sustentabilidade

A partir da década de 90, vários grupos começaram a discutir mundialmente determinados problemas, como o aquecimento global. O aumento da população mediante a crise climática e outros declínios ambientais, geraram uma demanda por soluções sustentáveis. Dessa forma, as cidades começaram a adotar mecanismos para controlar a emissão de CO2 e o desperdício de recursos, incluindo energia e o mau uso da infraestrutura.

Exemplos de startups

  • 99 Táxi: oferece serviço de corridas particulares, conectando passageiros a carros que estão próximos, otimizando rotas para gastar menos combustível.
  • Camerite: inteligência artificial que identifica padrões de comportamento em roubos, registrando placas de veículos e pessoas suspeitas, formando uma rede pública de monitoramento.
  • RasCol: sistema que verifica a coleta de lixo e limpeza das ruas em Recife proporciona uma visualização geral da performance dos funcionários a partir de uma única plataforma.
  • Stattus4: outra inteligência artificial que conecta sensores para identificar pontos de vazamentos e falhas nas tubulações.

É possível observar que as startups têm a estrutura necessária para desenvolver soluções características das Smart Cities. Os problemas urbanos podem ser resolvidos rapidamente, minimizando custos e melhorando a condição de vida das pessoas.

Um levantamento da KPMG para o Distrito Smart Cities Report, mostrou que no Brasil existem 155 startups focadas no fomento às cidades inteligentes. Até semana passada, o Sebrae deixou um edital de apoio a esse setor aberto, buscando a expansão dessas empresascom a chegada do 5G, que melhora o cenário de conectividade.

Até 2025 as startups voltadas a cidades inteligentes devem movimentar cerca de 110 bilhões de dólares, projeta Aksje Bloggen.

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