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O futuro da governança global e tecnologias emergentes

por ANAFISCO

O debate sobre o futuro do mundo envolve diversas áreas, com destaque para a governança global e as novas tecnologias. Recentemente, na sede da ONU, em Nova York, aconteceu um encontro importante sobre esse tema, trazendo à tona acordos e discussões sobre inteligência artificial (IA) e gerações futuras. 

O “Compacto sobre Tecnologias Digitais” e a “Declaração sobre as Futuras Gerações” estão no centro dessas discussões, propondo caminhos para enfrentar os desafios tecnológicos e sociais que já moldam nosso presente e terão um impacto ainda maior nas próximas décadas.

As propostas buscam uma forma de governança global que equilibre o papel de governos, setor privado e sociedade civil. No entanto, essa não é uma tarefa simples, especialmente em áreas tão dominadas pelas grandes empresas de tecnologia, como a IA. 

O futuro da governança global depende de ações conjuntas e de uma cooperação internacional eficaz, algo que ainda está longe de ser plenamente alcançado. Esse cenário também é essencial para o desenvolvimento das cidades inteligentes, que dependem da tecnologia para criar ambientes sustentáveis e inclusivos.

Desafios na governança da Inteligência Artificial

Um dos maiores desafios para o futuro é a regulamentação da inteligência artificial. A governança global da IA é vista como essencial para mitigar os riscos e maximizar os benefícios dessa tecnologia, especialmente em cidades inteligentes, onde a IA pode otimizar recursos, melhorar a mobilidade urbana e aumentar a segurança. 

No entanto, a dependência do setor privado dificulta a criação de regras universais. Mesmo com esforços da Unesco, como a “Recomendação sobre a Ética da IA”, as grandes corporações de tecnologia ainda têm muita liberdade para definir os rumos dessa inovação.

Esse cenário pode ser perigoso, pois coloca em risco a capacidade dos governos de proteger o interesse público. Para o futuro, será crucial encontrar maneiras de integrar o setor privado em um sistema de governança mais transparente e responsável. Além disso, é necessário garantir que as inovações tecnológicas beneficiem toda a população, promovendo maior inclusão digital e acesso igualitário às novas ferramentas.

Gerações futuras e sustentabilidade

Outro ponto fundamental do debate sobre o futuro é a relação entre as gerações atuais e futuras. A “Declaração sobre as Futuras Gerações” propõe a criação de mecanismos para garantir que as decisões de hoje não prejudiquem as oportunidades de amanhã. 

Isso inclui desde a preservação ambiental até a educação digital, essencial para preparar as gerações futuras para um mundo cada vez mais tecnológico. Nas cidades inteligentes, essa visão já está sendo aplicada, com projetos voltados para a sustentabilidade e a inclusão de novas tecnologias.

A sustentabilidade urbana é um dos pilares para garantir o bem-estar das futuras gerações. As cidades inteligentes são ambientes que buscam reduzir o impacto ambiental enquanto melhoram a qualidade de vida. Tecnologias como IA, internet das coisas (IoT) e big data são fundamentais para o desenvolvimento dessas cidades, permitindo uma gestão mais eficiente dos recursos naturais e dos serviços públicos.

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