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Lei do Esforço Inverso ensina como otimizar nossas energias na realização de propósitos

por ANAFISCO

Lei do Esforço Inverso mostra que apenas intensificar nossos esforços não são garantias de êxitos, nos projetos de vida pessoal e profissional, sendo insuficientes nos resultados que almejamos. E muitas vezes podemos questionar por que fracassamos quando nos esforçamos demais naquele propósito, já que a maioria das pessoas pensa que, quanto mais se entregar com esforço, mais rápido conseguirá o resultado. Somente ampliando esforços, sem reflexão do uso e do foco das energias, pode produzir precárias resultantes, conforme a Lei do Esforço Inverso. 

Deixar de intensificar esforços e ofertar tempo para solução 

Na teoria da Lei do Esforço Inverso, a solução é inverter a situação, desse modo, deixar de tentar durante algum tempo e permitir que tudo flua naturalmente. Dessa forma, tenha em mente de não se dar por vencido; é apenas deixar que tudo se coloque em ordem. Confiante que as coisas possam ter resultados melhores, sem se sacrificar ao ponto de morrer. Aplicar a lei do esforço inverso é entender que pressão por resultado só serve para aumentar o estresse e bloquear o caminho.

Esforço Inverso: muitas tentativas não garantem resultados

Conforme o psicólogo francês Émile Coué, especialista no assunto, “A lei do esforço inverso é essencial nos momentos em que você não para de se mover, mas não avança, pelo menos não na direção desejada. Às vezes, quanto mais tentamos, pior fica. Isso pode levar a um ciclo vicioso, em que você se sente mal por não fazer o suficiente, se esforça ainda mais e se força a continuar” alertou.

De acordo com Aldous Huxley, que deu nome a essa lei, “a expertise e seus resultados só são alcançados por aqueles que aprenderam a arte paradoxal de fazer e não fazer”. Ele ainda salientou que “temos que combinar relaxamento com atividade”. 

A lei do Esforço Inverso promove reflexão para encontrar a melhor atitude

A Lei do Esforço Inverso permite uma reflexão, pois inverso não é sinônimo de resignação, nem convida à passividade ou à paralisação do propósito. Entretanto, nos incentiva e motiva a parar, avaliar as circunstâncias e assumir a melhor atitude possível.

Produtividade no trabalho é melhor na fase inicial

Estudos realizados sobre produtividade no trabalho mostram que somos verdadeiramente mais produtivos, apenas durante as primeiras quatro ou cinco horas de cada dia de trabalho. Depois, o que se verifica é que há uma queda expressiva no desempenho, ao ponto de a diferença, entre trabalhar 12 e 16 horas, ser praticamente inexistente. Desse modo, o que se produz nada mais é do que cansaço mental e físico.

Experiências práticas da lei do Esforço Inverno no trabalho

O escritor Liev Tolstói ilustrou o conceito, quando descreve o momento em que o proprietário de terras Konstantin Levin encontra harmonia no cultivo da terra, trabalhando com os camponeses: “No meio do trabalho havia momentos em que ele se esquecia do que estava fazendo e trabalhava sem esforço, e nesses momentos sua fileira era tão bem cortada. Começou a ocorrer uma mudança no trabalho que o enchia de prazer”. Entretanto, ressaltou ainda que “assim que ele que se lembrava do que estava fazendo e tentava fazer melhor, sentia o peso do esforço e tudo resultava pior”. 

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