Home ANAFISCO As redes sociais como instrumento de participação popular no planejamento público

As redes sociais como instrumento de participação popular no planejamento público

por ANAFISCO

As políticas públicas são medidas governamentais destinadas à população, com fulcro na resolução de um gargalo social.

Ainda que feitos para diminuir lapsos sociais, e embora sejam tangenciadas ao uso da população, muito se discute sobre a efetividade de políticas públicas, será que tem dado certo? Uma das respostas para essas e diversas outras perguntas, é encontrada na participação popular. Afinal, vê-se como uma saída palpável permitir que participe da solução do problema, quem o enfrenta. Claro, quando efetivo.

As redes sociais permitem que os cidadãos se organizem em grupos e comunidades para discutir e debater questões de interesse público, problemas estruturais dos municípios, dos bairros da cidade e problemas sociais, gerando maior envolvimento da população nas decisões do governo.

No âmbito bilateral, temos prefeituras alargando os portões para toda a população, realizando projetos e distribuição de verbas de acordo com a opinião de seus munícipes, fazendo enquetes para verificação de viabilidade de projetos e tornando efetivo o princípio da publicidade.

De pressões para votações em julgamentos no STF a manifestos quanto a vetos em projetos de lei: a internet permitiu que as pessoas pudessem se juntar de maneira quantitativa, para pressionar e cobrar políticos por posições tomadas, falta de planejamento e reivindicações plausíveis.

Segundo a Agência Senado, em dados levantados pelo Google Analytics, desde 2012, quando o e-Cidadania foi criado, 58,6 mil cidadãos apresentaram 97,1 mil ideias para projetos de leis. Essas ideias tiveram o apoio de quase 10 milhões de internautas. Até hoje, 218 dessas ideias atingiram a marca de 20 mil apoios para serem transformadas em Projetos de Lei.

Essa forma de participação popular tem o potencial de aumentar a transparência e a responsabilidade do governo, além de promover uma maior conscientização e envolvimento da população nas decisões públicas.

A participação pública na política em qualquer esfera, é contribuinte direto para a natureza interativa da própria política social, e, tendo em vista que pessoas que não podiam comparecer à prefeitura de seus municípios por problemas de saúde, ou tinham suas boas idéias a sugerir para projeções federais guardadas na gaveta por não poderem se direcionar à Brasília, agora podem ser ouvidas, é contribuinte direta da democratização dos espaços.

Texto escrito por Isabella Amaro

Especialista em Redação Jurídica – Motus Marketing

Nosso telefone de contato: 011 9 1618-2164

Atendemos todo o Brasil.

Você também pode se interessar por