A mobilidade urbana enfrenta um grande desafio ligada ao próprio espaço do território, principalmente nos países em desenvolvimento que não puderam realizar um planejamento durante seu rápido crescimento. A concentração de pessoas nas grandes cidades sobrecarrega a infraestrutura de uma região, principalmente na questão do transporte. As ruas estão lotadas de carros e ônibus, emitindo cargas altíssimas de gás carbônico que eleva os riscos de desastre climático.
Desvendando os automóveis aéreos
Para um futuro sustentável é preciso discutir como a inovação pode colaborar na elaboração de tecnologias verdes. Bicicletas e carros podem sim ser adaptados em outras fontes de energia, mas não solucionam totalmente a problemática da logística. Mas e se as pessoas pudessem se locomover rapidamente por trajetos rápidos em automóveis aéreos? Isso mesmo, similar a uma ideia de carro voador que deixou de ficar apenas no papel e parece promissora.
Como definir mobilidade aérea
A mobilidade aérea diz respeito ao VTOL (vertical Take Off and Landing), ou simplesmente ‘’Veículo elétrico de Pouso e Decolagem Vertical’’. O termo é o mesmo utilizado pela China, onde a empresa Ehang já realizou mais de 2.000 testes com cargas e passageiros, tornando-se uma das líderes nesse processo de planejamento de drones tripuláveis. Dessa maneira, o conceito considera veículos de médio porte que podem ser pilotados por uma pessoa.
O Brasil discutindo o seu futuro
Dia 04 de maio deste ano, a EVE, núcleo de desenvolvimento da Embraer, disponibilizou um documento em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), disponibilizando o primeiro documento que conceitua a mobilidade aérea no Brasil. Reunindo especialistas de diversas instituições, o objetivo da publicação é preparar universidades, governos e empresas para atuarem nesse setor que tem muito a crescer com empresas como a Ehang se internacionalizando.
Um levantamento da Mondor Intelligence estimou que entre os períodos de 2022 e 2035 o mercado de mobilidade aérea pode movimentar mais de 17 bilhões de dólares, atendendo às necessidades de transporte urbano mais limpo.
