Home ANAFISCO Gestão de Pessoas nos municípios: como fazer e por onde começar?

Gestão de Pessoas nos municípios: como fazer e por onde começar?

por ANAFISCO

Sem um nível mínimo de organização e satisfação dos Recursos Humanos, o trabalho executado pode se tornar pouco ou nada produtivo. É necessário ter qualidade na gestão de pessoas de uma empresa ou órgão público para um serviço mais eficiente.

Empresas e instituições que valorizam os seus funcionários têm grandes chances de receberem um serviço mais produtivo e rentável. Segundo pesquisa realizada pela Universidade da Califórnia, funcionários felizes em um ambiente de trabalho chegam a ser 31% mais produtivos que os demais.

O aspecto da felicidade dos funcionários é apenas um de alguns tópicos da gestão de pessoas, que também trabalha com agilidade, desburocratização, tecnologia e eficiência.

Mas como fazer essa gestão no setor público? Quais os desafios impostos pelas organizações públicas para que os setores tenham mais produtividade e eficiência?

Essas são perguntas que vamos responder ao longo deste artigo.

O setor público apesar de estar mais automatizado do que antigamente, ainda é conhecido por certa burocracia. Algo que difere do setor privado, o que não quer dizer que todas as empresas privadas aderem à gestão de pessoas de maneira mais organizada, apenas que a questão da burocracia é um empecilho.

Existem alguns temas que podem nortear o gestor que visa a melhor qualidade no serviço prestado.

Gestão de pessoas mais eficaz

Estar por dentro da legislação vigente ao nível municipal, estadual e federal vai ajudar com relação à agilidade dos processos e também com os recursos financeiros. O responsável deve entender o básico do regimento para ter um serviço de qualidade.

Com pouco conhecimento das leis que gerem o orçamento do município, pouco pode fazer para a administração dos recursos e os seus limites impostos por estados e municípios.

Ser um líder também é um fator que faz toda a diferença. A liderança não está apenas em comandar, mas como comandar. O gestor deve estar atento ao nível de produtividade do funcionário e saber realocar quando possível.

Um funcionário competente às vezes pode estar em um setor diferente do proposto. Analisando e movimentando o servidor público para uma área de eficiência, o gestor contribui para a maior produtividade do órgão.

Este acompanhamento dos setores integrados é de extrema importância.

Para que a liderança encontre os erros de um modo mais eficaz, também é necessária uma comunicação interna mais assertiva, que dialogue entre todos os setores do órgão.

Com a comunicação interna mais consolidada, o gestor terá uma equipe mais integrada e poderá fazer uma gestão de crise mais sólida.

Crises externas podem se originar de crises internas, um funcionário insatisfeito pode expor questões da empresa que atrapalham no seu desenvolvimento. Com a comunicação interna e integração das equipes esse cenário muda muito.

Este exemplo é só um de tantos outros que podem gerar uma crise institucional. O mínimo para se contornar esse período é ter uma comunicação interna mais eficaz.

A desburocratização do serviço público pode vir a partir das tecnologias já existentes. Como já dito no início do artigo, apesar dessa problemática, alguns setores estão bem automatizados.

Também com a pandemia, houve uma mudança de parâmetro de como o serviço público atuava. Para que o isolamento social não interferisse nos serviços, o trabalho remoto foi melhor elaborado de maneira mais planejada neste período.

A tecnologia permitiu com que os funcionários públicos de todos os âmbitos pudessem trabalhar em home office. Rotinas durante a fase da pandemia foram estabelecidas e são uma nova realidade no serviço público.

Cabe ao gestor e à liderança verem as novidades do mercado na totalidade, que podem auxiliar em um serviço público mais ágil e eficaz. De forma diferente ao setor privado, mas com características de gestão que podem coincidir.

Incentivos aos funcionários podem vir a ser uma boa opção, tendo em vista que por mais que seja possível, existe uma certa dificuldade na implementação, principalmente no setor público.

O setor privado possui aumento de salário e de cargos dependendo da evolução do funcionário, enquanto no público existe o plano de carreira, com um limite previsto por lei dessas “promoções”.

Esse incentivo contribui muito para a mentalidade do funcionário com a empresa, podendo melhorar de forma significativa o desempenho e produtividade do servidor no setor.

É função da gestão de pessoas saber coordenar toda a equipe de forma com que venham a incentivar os servidores a serem mais produtivos, percebendo falhas no sistema organizacionais do órgão e resolvendo para poder ter um ambiente mais proveitoso.

A gestão de pessoas ajuda a estabelecer essa conexão entre empresa e funcionário, que visa atender a necessidade dos envolvidos e de toda a função pública. É sempre bom lembrar que essa qualidade tem como o fim o bem da instituição pública e dos serviços prestados à população.

Para mais dicas sobre gestão de pessoas, continue acessando o nosso site. Aproveite também para responder a nossa enquete sobre o assunto. Uma área que pensa não só na organização da instituição, mas em uma comunicação interna e externa eficiente.

Fonte:

Gestão de Pessoas nos municípios: como fazer e por onde começar?

5 dicas para facilitar as atividades de uma gestão pública municipal

Funcionários felizes são, em média, 31% mais produtivos, diz pesquisa

Você também pode se interessar por