A Confederação Nacional de Municípios (CNM) chama a atenção dos Municípios para participar da Tomada de subsídios aberta nesta segunda-feira, 22 de abril, pela Advocacia-Geral da União (AGU) para colher comentários e sugestões sobre a incidência de Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) sobre imóveis em regime de delegação de serviço público.
ANAFISCO
Projeto de “Cidade de 15 minutos” traz conceitos que otimizam mobilidade e promovem sustentabilidade
Cidade de 15 minutos é um conceito moderno de planejamento urbano, que valoriza mobilidade, sustentabilidade e qualidade de vida. Como o próprio nome sugere, visa criar comunidades onde as pessoas possam ter acesso a serviços essenciais, se deslocando por no máximo 15 minutos a pé ou de bicicleta. Ter acesso a tudo o que precisa em um trajeto de 15 minutos é o que propõe esse modelo de urbanismo.
Modelo mostrou solução eficaz com “tudo próximo na cidade”
Esse modelo de cidade incentiva o desenvolvimento de cidades com múltiplos centros. Nesse formato, escolas, hospitais, escritórios, lojas, restaurantes e entretenimento ficam todos localizados proximamente. Desse modo, reduzindo a necessidade de transporte por longas distâncias e consequentemente, a dependência de carros e veículos motorizados.
Redução da dependência de veículos e sustentabilidade
O planejamento que conduz esse conceito propõe reduzir a dependência dos veículos, incentivando as viagens ativas (caminhada ou bike). A mobilidade ativa está alinhada com as questões do desenvolvimento sustentável. Contudo, para obter êxitos é necessário intervenções nas políticas urbanas e repensar os modos de transporte utilizados, principalmente nas grandes cidades, que já se mostram muitas vezes sobrecarregados.
Cidade de 15 minutos: Paris e outras cidades importantes adotaram esse conceito
Após cinco anos de pesquisa, o conceito da cidade de 15 minutos foi criado “oficialmente” em 2015, pelo urbanista franco-colombiano Carlos Moreno. A ideia ganhou força quando a prefeita de Paris, Anne Hidalgo, adotou o conceito em 2019. O modelo da cidade de 15 minutos também foi adotado em outras cidades, incluindo Houston, Valência, Chengdu, Buenos Aires, Xangai, Milão, Bruxelas, Houston e Edmonton.
Rede C40 também aderiu essa proposta
A rede C40 Cities adotou o conceito da cidade de 15 minutos como forma de recuperar as áreas metropolitanas depois da Covid-19. A rede de cidades C40 lidera os esforços para reduzir as emissões de carbono na atmosfera e adaptar-se ao fenômeno, que determinará o futuro do planeta. Ela reúne prefeitos do mundo inteiro, para promover iniciativas contra as mudanças climáticas.
Objetivo desse projeto é desenvolver uma cidade policêntrica
De acordo com Carlos Moreno, em entrevista ao site especializado Dezeen, “A ideia de que as pessoas não poderiam circular fora de um raio de 15 minutos é falsa. Na realidade, com a cidade de 15 minutos, desenvolvemos uma cidade policêntrica, com muitas novas ciclovias, novas áreas para pedestres e muitos serviços diferentes”, disse ele. Atualmente, Moreno está repensando o conceito e trabalhando em uma proposta de cidades de 30 minutos, considerando áreas menos povoadas.
TCE-PR cria painel que permite comparar evolução de políticas públicas nos municípios do Paraná
Um painel interativo disponibilizado pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) permite ao cidadão comparar a evolução de políticas públicas nos 399 municípios do Paraná nos últimos dois anos. Os dados se referem a seis áreas essenciais da administração municipal: educação, saúde, assistência social, administração financeira, previdência social e transparência e relacionamento com o cidadão.
Referentes aos anos de 2022 e 2023, essas informações foram obtidas pelo TCE-PR a partir da aplicação de questionários com interlocutores municipais nas seis áreas avaliadas. A partir do exercício de 2022, esses questionários passaram a compor uma das etapas de análise do novo modelo de Prestação de Contas Anual (PCA) Municipal, implantado pelo TCE-PR por meio do Programa de Avaliação de Contas Municipais de Governo (ProGov).
Dessa forma, ao encaminhar às câmaras de vereadores seus pareceres prévios sobre as contas anuais dos prefeitos, a Corte não opina mais somente a respeito da regularidade ou não da execução orçamentária e financeira dos recursos públicos municipais, mas também sobre a efetividade e a eficácia dos serviços essenciais prestados aos cidadãos. Além de oferecer informação qualificada aos gestores para a melhoria desses serviços, com a mudança o Tribunal busca fortalecer o Controle Social – a participação mais efetiva do cidadão na fiscalização da gestão pública.
Os interlocutores municipais responsáveis por responder os questionários eletrônicos enviados pelo TCE-PR são gestores e servidores diretamente ligados à execução das políticas públicas sob análise. Na área da Educação, por exemplo, os interlocutores são os diretores e coordenadores pedagógicos das escolas.
Em 2023, um total de 21.698 interlocutores responderam os questionários, num crescimento de 15% em relação a 2022, que teve18.816 participantes. Do primeiro para o segundo ano desse levantamento, o número de cargos ocupados pelos interlocutores subiu de 13 para 18.
Gráficos e tabelas
O painel interativo com o diagnóstico das políticas públicas avaliadas na Nova PCA foi elaborado pela Coordenadoria de Sistemas e Informações da Fiscalização (COSIF) por meio da ferramenta Microsoft Power BI, a partir dos dados consolidados pela Coordenadoria de Gestão Municipal (CGM) do Tribunal. Com ela, é possível apresentar as informações de forma amigável e de fácil interação, com o uso de gráficos e tabelas.
A avaliação da atuação governamental em cada uma das seis áreas é feita por meio de notas – numa escala de 0 a 10. Também está disponível um aprofundado relatório analítico da atuação municipal em cada questão. Nos dados relativos a 2023, a ferramenta aponta se houve melhora ou piora do indicador em relação ao ano anterior. Dessa forma, fica mais fácil para o cidadão avaliar o desempenho dos gestores do seu município, especialmente num ano eleitoral como é o caso de 2024.
Estímulo à cidadania
A importância de colocar informações relevantes à disposição da cidadania foi destacada pelo presidente, conselheiro Fernando Guimarães, nesta segunda-feira (15 de abril), ao receber, na sede do TCE-PR, em Curitiba, missão institucional da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).
A representação da OCDE permanecerá em Curitiba até quarta-feira (17), para divulgar o relatório da missão anterior – focada nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, cuja implantação no Paraná teve participação ativa do Tribunal de Contas – e abrir a nova fase, voltada principalmente a ESG, sigla em inglês para meio ambiente, desenvolvimento social e governança corporativa.
Para Guimarães, informações sobre os ODS, assim como a avaliação de políticas públicas na PCA municipal, são “ferramentas sociais” que auxiliam os gestores, o Tribunal de Contas e o cidadão a promover melhorias na gestão pública. “Hoje sou o decano do Tribunal. Quando entrei, em 1994, como procurador do Ministério Público de Contas (MPC-PR), e em 2002, como conselheiro, não poderia imaginar que estaria aqui, 30 anos depois, numa prestação de contas municipal focada em resultados de políticas públicas”, destacou Guimarães
Fonte: https://diariodosudoeste.com.br/geral/tce-pr-cria-painel-que-permite-comparar-evolucao-de-politicas-publicas-nos-municipios-do-parana/
Concreto translúcido é importante inovação para arquitetura e engenharia
O concreto translúcido é uma das principais inovações tecnológicas aplicadas no concreto. Ele consiste em um material a base de concreto convencional e fibra de vidro, que permite a criação de características únicas. A principal é o concreto permitir a passagem de cerca de 70% da luz. O material também incorpora elementos de reforço estrutural de diferentes espessuras, para garantir a resistência das peças de concreto de tamanhos maiores.
Concreto translúcido deixa as peças transparentes
O concreto como conhecemos é um material sólido e rígido, enquanto o concreto translúcido deixa as peças de concreto transparente a ponto da luz, ser capaz de atravessá-lo. Enfim, ele se apresenta em forma, que a silhueta de um objeto ou pessoa pode ficar amostra. Além de tornar as peças de concreto mais maleáveis e igualmente resistentes.
Material usado como recurso arquitetônico
Essa grande inovação tem sido empregada como um recurso arquitetônico, muito interessante para as construções, especialmente aquelas em obras de arte, como museus e bibliotecas. Então, com o concreto translúcido, qualquer desenho que possamos imaginar pode ser impresso em 3D e incorporado ao processo de construção da fachada.
Concreto translúcido permite criar imagens inovadoras em muitas formas
É importante destacar a criação de estruturas imagens inovadoras em muitas formas diferentes, com o concreto translúcido. Uma das vantagens desse material apelidado de “Htrans” é que ele pode ser usado com sucesso em projetos de construção civil de baixo custo. Também em paredes externas de prédios, na sinalização de ruas pavimentadas ou para substituir painéis luminosos caros e com altos índices de poluições visuais.
Resistência, solidez e beleza são características do Concreto translúcido
Contudo, é importante salientar que uma característica muito importante do concreto translúcido é que sua resistência, que é tão grande quanto ao do concreto convencional. Ou seja, o fator resistência é muito interessante, pois permite que os próprios elementos estruturais façam parte do conjunto arquitetônico. Desse modo, é possível obter a combinação perfeita de força, solidez e beleza. Logo, o que torna o concreto translúcido uma das grandes inovações da construção civil e arquitetura desse século.
Fabricação e design do concreto translúcido
O processo de fabricação do concreto translúcido é relativamente simples e sua resistência é igual à do concreto comum. São inseridas fibras ópticas no interior de uma forma e então o bloco é concretado. Em seguida, ele passa por um processo de cura e é submerso em água.
Detalhes que fazem a diferença
Os detalhes em resina, que formarão a parte translucente do concreto, são impressos em 3D. Depois de prontas, elas são colocadas em um molde e o concreto é derramado. Após seco, uma etapa de polimento dá o toque final ao produto.
A importância das árvores nas cidades vai muito além da estética; elas são ar-condicionados naturais, essenciais para a sustentabilidade e qualidade de vida urbana. Em estudos recentes, como o realizado por Júlia Almeida, estudante de Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário de Brasília (CEUB), fica evidente o papel crucial da vegetação na regulação microclimática em áreas residenciais.
A pesquisa mostra como a disposição e a quantidade de vegetação podem influenciar diretamente na temperatura e umidade. Ou seja, promovem um ambiente mais agradável e saudável.
Em cidades inteligentes, a implementação de áreas verdes é estratégica, não apenas para o embelezamento urbano. Afinal, servem para combater as ilhas de calor e reduzir a necessidade de climatização artificial.
O estudo de Almeida no Distrito Federal, por exemplo, identificou que locais com maior cobertura vegetal apresentam temperaturas até 3ºC mais baixas comparadas às áreas mais pavimentadas e menos arborizadas. Logo, essa diferença se traduz em um conforto térmico significativo, evidenciando as árvores como soluções eficazes para o arrefecimento natural.
Benefícios da arborização urbana
O efeito das árvores na melhoria do clima urbano é indiscutível. Nas superquadras de Brasília estudadas por Almeida, observou-se que regiões como a 308 Sul, com uma distribuição uniforme de árvores e jardins, mantêm temperaturas mais amenas mesmo durante os meses mais quentes.
Essa região apresenta uma combinação de 59,11% de área permeável e 40,58% de área arborizada. Desse modo, favorece a criação de um microclima ideal para o bem-estar dos seus habitantes.
Por outro lado, a quadra 308 Norte, com menor cobertura vegetal e maior área impermeável, sofre mais intensamente com o calor. Então, a má distribuição de árvores contribui para o aumento das temperaturas, destacando a necessidade de um planejamento urbano mais integrado à natureza.
Segundo o professor Gustavo Cantuária, orientador do projeto, o plantio estratégico de árvores nas cidades proporciona um ambiente mais fresco naturalmente. Além disso, reduz a necessidade de aparelhos de ar-condicionado, contribuindo para a sustentabilidade energética.
O papel das árvores na sustentabilidade das cidades
As árvores desempenham um papel vital na promoção de cidades mais sustentáveis e habitáveis. Além de oferecerem sombra e reduzirem a temperatura do ar através do processo de evapotranspiração, melhoram a qualidade do ar e aumentam a biodiversidade urbana.
Em cidades inteligentes, o planejamento da arborização deve ser parte integrante das políticas de desenvolvimento urbano. Assim, asseguram que cada nova construção seja acompanhada de investimentos em espaços verdes.
Lei de Zoneamento em São Paulo é aprimorada com revisões na Câmara e vetos do Prefeito
Câmara Municipal de São Paulo decidiu manter 41 vetos do prefeito Ricardo Nunes (MDB) na revisão da Lei de Zoneamento, do total de 59 que foram analisados. Lei que havia sido aprovada pelos vereadores no fim do ano passado. A revisão ocorreu nesta quarta-feira (10/4). Os parlamentares derrubaram um trecho da lei que poderia permitir o aumento da altura de prédios nas ZM (Zonas Mistas) e ZC (Zonas de Centralidade).
Vetos do prefeito com base nas características de Zoneamento da Cidade
Dessa forma, com a proposta aprovada pela Câmara com o veto de Nunes, a altura máxima dos prédios nas Zonas Mistas poderá subir de 9 para 14 andares. Enquanto nas Zonas de centralidade, esse limite passa para 20 andares. Além disso, é importante salientar que essas zonas são mais distantes de estações de metrô, trem e de corredores de ônibus.
Elas já possuem permissão para prédios mais baixos do que os das ZEUs (Zonas Eixo de Estruturação da Transformação Urbana). São áreas que concentrarão prédios ao longo de corredores urbanos para facilitar o acesso ao transporte.
Preserva no veto o poder do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio
Contudo, é importante destacar que com o veto mantido, os prédios construídos nas zonas nos “miolos” dos bairros não terão permissão para torres mais altas. Adicionalmente, outro veto do Prefeito que foi mantido é ao trecho da lei, que permitiria que vereadores definissem o tombamento de imóveis na cidade.
Enfim, esse veto foi feito para não restringir o poder do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo (Conpresp).
Vereadores derrubaram 17 vetos do prefeito Ricardo Nunes
Entretanto, outros 17 vetos do prefeito foram anulados. Entre eles estão os artigos que criam os “edifícios-conceito”. Ou seja, dariam benefícios para construtoras que adotassem soluções sustentáveis como energia solar, jardins verticais e pré-tratamento de esgoto.
Ainda foram derrubados os vetos ao limite de área de 20 mil metros quadrados para construções em SP. Os vereadores também retomaram um trecho que fixa que regiões tombadas afetadas por obras de metrô, que deixarão de ser considerada Zona Especial de Preservação Cultural (Zepec). Essa derrubada de vetos é uma das prerrogativas do Legislativo municipal.
Texto será encaminhado novamente ao Prefeito
Importante salientar que o texto será encaminhado novamente a Ricardo Nunes pelo presidente da Câmara, Milton Leite (União), após essas definições ocorridas na sessão. “Esta Casa aprovou a revisão do Zoneamento e, agora, com coerência, está mantendo a validade de alguns pontos, que os senhores vereadores entendem que devem manter. Os vereadores não estão aqui hoje derrubando uma posição do prefeito.
Assim como outros tantos vetos do prefeito foram mantidos”, afirmou o presidente da Câmara de Vereadores da Cidade de São Paulo.
A emenda constitucional 132 de 20/12/23, criou as diretrizes para a reforma tributária dos impostos sobre o consumo, cuja regulamentação dependerá das leis complementares a serem criadas, e posteriormente de resoluções do Senado Federal.
Prevê a extinção dos atuais ICMS e ISS, sendo substituídos por único imposto, o IBS – Imposto sobre bens e serviços, com alíquota única em todo território nacional.
Haverá uma alíquota de referência a ser fixada pelo Senado. Esta alíquota será o patamar mínimo, onde nenhum ente federativo poderá fixar sua alíquota inferior a este. Sendo esta a alíquota mínima nacional.
Estados e municípios poderão criar alíquotas diferentes, podendo assim cada estado e município poderá ter sua própria alíquota no IBS. Desde que estas alíquotas não sejam inferiores a alíquota nacional.
O texto da emenda constitucional 132/23, estabelece que qualquer impacto na arrecadação deverá ser compensado pela elevação ou redução da alíquota de referência, para preservar a arrecadação.
Já para a carga tributária o texto não estabelece alíquota ou percentual limite, apenas estabelece alíquota mínima a ser cobrada.
Em termos de devolução de recursos ou “cashback”, o texto da RT determina que o fornecimento de energia elétrica e gás de cozinha ao consumidor de baixa renda, lei complementar permitirá conceder o desconto no momento da cobrança. As demais hipóteses de “cashback” caberão a lei complementar definir.
Serão mudanças profundas para Estados e municípios, pois todos os 27 Estados e 5.600 municípios terão sua arrecadação gerenciada e distribuída por um comitê gestor a ser criado. O gerenciamento da arrecadação deixará de ser realizado por Estados e municípios e sim pelo comitê gestor.
O texto da EC 132/23 prevê o conjunto de competências administrativas de Estados e municípios, por meio de representantes no comitê gestor, com um representante de cada Estado, e outros 27 representantes, eleitos com base em critérios a serem definidos.
O texto define ainda que este comitê gestor será financiado por percentual do produto da arrecadação do imposto destinado a cada ente federativo, e funcionará como entidade pública com independência técnica, administrativa, orçamentária e financeira.
Ainda não se tem definição em relação as estruturas de fiscalização, administração e julgamento do contencioso administrativo, vez que atualmente Estados e municípios já dispõe de estrutura própria para tal, a qual irá perder a sua função para o comitê gestor.
Em suma, sabe-se que existirá uma alíquota única mínima, não se sabe ainda qual será está alíquota. A arrecadação do ICMS dos 27 Estados e dos 5.600 municípios será unificada e centralizada em um comitê gestor nacional, que a princípio irá gerir os conflitos e propiciar a distribuição.
Durante o período de transição que irá de 2029 a 2033 vamos conviver com dois sistemas, o atual hoje existente, e o novo a ser criado, há também a previsão de que até 2077 o imposto deixa de ser cobrado no Estado de origem e passa a ser cobrado no Estado de destino.
Como vimos, foram aprovadas as definições básicas e promovidas alterações na Constituição Federal para estabelecer as diretrizes principais. A partir de agora as leis complementares passarão a normatizar o assunto.
link: https://www.migalhas.com.br/depeso/405549/o-ibs–imposto-sobre-bens-e-servicos
Desafios urbanos da atualidade: como as cidades inteligentes podem responder
As cidades do século XXI, apesar de se beneficiarem da tecnologia e da conectividade, enfrentam desafios urbanos da atualidade que testam sua capacidade de serem sustentáveis e eficientes.
Problemas como lixo urbano, poluição do ar e dificuldades de mobilidade são comuns e exigem soluções inovadoras e integradas. Este artigo aborda esses desafios e discute como as cidades inteligentes podem oferecer respostas eficazes.
Um dos desafios urbanos da atualidade é o lixo
O crescimento populacional e o consumo exacerbado têm gerado uma quantidade de resíduos que as cidades lutam para gerenciar de forma sustentável. Desse modo, a implementação de políticas de coleta seletiva e a promoção de aterros sanitários adequados são fundamentais.
No entanto, apenas 70% dos municípios que possuem um planejamento específico para limpeza urbana conseguem uma destinação adequada do lixo. Logo, cidades inteligentes podem melhorar essa situação através de sistemas integrados que monitoram a produção de resíduos e otimizam a coleta e reciclagem.
Mobilidade urbana
A mobilidade urbana é outro desafio crítico. Afinal, a dependência de veículos individuais e a infraestrutura inadequada de transportes públicos levam a congestionamentos e insatisfação dos cidadãos.
A tecnologia nas cidades inteligentes pode facilitar a integração entre diferentes modais de transporte e promover sistemas mais eficientes e menos poluentes. Dessa maneira, a adoção de políticas que incentivem o uso de bicicletas e a caminhada também é vital.
Poluição do ar e o efeito estufa
A urbanização intensiva tem como consequência a deterioração da qualidade do ar, majoritariamente por veículos e indústrias que emitem gases poluentes. Além disso, as medidas adotadas durante a pandemia de COVID-19 mostraram uma redução temporária dessas emissões, mas a necessidade de soluções duradouras é clara.
Cidades inteligentes podem adotar tecnologias para monitorar a qualidade do ar e desenvolver transportes públicos e veículos elétricos. Assim, contribuindo para a redução do efeito estufa.
Soluções possíveis para os desafios urbanos da atualidade
Embora os problemas sejam complexos, as cidades inteligentes têm o potencial de transformar esses desafios urbanos da atualidade mediante planejamento urbano eficaz, uso estratégico de tecnologias e envolvimento comunitário.
Ao investir em inovação e cooperação entre setores governamentais e privados, as cidades podem resolver essas questões. Adicionalmente, podem melhorar significativamente a qualidade de vida de seus habitantes.
A resposta aos desafios urbanos da atualidade está, portanto, na capacidade de adaptar e integrar novas tecnologias em uma visão sustentável e inclusiva de desenvolvimento urbano. Enfim, investir em cidades inteligentes é apostar em um futuro onde os problemas urbanos são não apenas gerenciados, mas prevenidos.
A regeneração urbana é uma necessidade crescente nas cidades modernas, onde o equilíbrio entre a conservação e a inovação é vital para sustentar o desenvolvimento urbano. Nesse contexto, a visão computacional emerge como uma ferramenta revolucionária, oferecendo novas perspectivas para o planejamento e gestão urbana.
Empregando tecnologias de inteligência artificial, a visão computacional permite analisar e monitorar áreas urbanas com uma precisão e velocidade antes inimagináveis. Então, conheça uma pesquisa realizada por cientistas da Universidade de Cambridge e da Universidade Tsinghua, que aplicam modelos de visão computacional em imagens ao nível da rua.
Uso de imagens e dados na gestão urbana
A visão computacional, aplicada a imagens de ruas, constitui um recurso crucial para os departamentos de planejamento das cidades. Essas imagens, quando analisadas por modelos de inteligência artificial, podem revelar detalhes sobre as condições dos edifícios e orientar as decisões de renovação urbana.
Por exemplo, em Beijing, dentro do 5º anel viário, cerca de 360.796 imagens foram analisadas para identificar padrões de construção, manutenção e continuidade das fachadas.
Visão computacional: predição de qualidades físicas por modelos de IA
Através da utilização de redes neurais convolucionais e regressão vetorial de suporte, os pesquisadores desenvolveram modelos capazes de prever as qualidades físicas a partir de cenas urbanas.
Esses modelos não apenas identificam as construções existentes nas imagens, mas também avaliam a qualidade de manutenção e a continuidade visual das ruas. Logo, tal tecnologia propicia uma análise detalhada e econômica, fundamental para o planejamento de intervenções urbanas eficazes.
Implicações para a renovação urbana
Os resultados dessa aplicação de visão computacional indicam variações significativas na qualidade visual entre diferentes partes da cidade. Por exemplo, a pesquisa destacou que o norte de Beijing apresenta uma qualidade visual superior em comparação ao sul.
Então, essas informações são essenciais para direcionar esforços de renovação urbana, especialmente em áreas que necessitam de maior atenção.
Aplicações futuras em cidades Inteligentes
O estudo exemplifica como a visão computacional pode auxiliar na revitalização de bairros, preservação de patrimônios culturais e em investigações socioeconômicas. As cidades inteligentes podem se beneficiar imensamente dessas tecnologias, integrando-as em suas estratégias de planejamento urbano para criar ambientes mais seguros, esteticamente agradáveis e sustentáveis.
Concluindo, a visão computacional está redefinindo as metodologias de automação inteligente no domínio do planejamento urbano.
As cidades que adotam essa tecnologia otimizam seus recursos. Além disso, promovem uma regeneração urbana que respeita tanto a história quanto as necessidades futuras da comunidade.
Desvendando o futuro: as maravilhas de viver em uma cidade inteligente
A concepção de uma cidade inteligente não é mais apenas uma visão futurista, mas uma realidade emergente em muitas partes do mundo. Com o avanço das tecnologias e a necessidade crescente de ambientes urbanos mais sustentáveis e eficientes, a ideia de transformar cidades tradicionais em modelos inteligentes está ganhando terreno.
Uma cidade inteligente utiliza tecnologias digitais para melhorar a qualidade de vida, reduzir custos e consumo de recursos e engajar mais efetivamente seus cidadãos. Logo, para auditores fiscais, gestores municipais e servidores públicos, compreender e implementar esses conceitos pode ser o diferencial que transformará completamente a gestão municipal.
Enfim, esse fenômeno não apenas promove uma administração urbana mais eficiente, mas também proporciona uma vida mais confortável e conveniente para seus habitantes.
Através da integração de sistemas de informação e comunicação na infraestrutura urbana, uma cidade inteligente pode oferecer muitas facilidades. Ou seja, vai desde soluções avançadas de transporte até melhorias significativas na segurança pública, gestão de resíduos e eficiência energética.
O envolvimento desses novos mecanismos exige uma reavaliação constante e atualização das políticas públicas municipais, destacando a importância de estar sempre à frente das inovações tecnológicas.
Inovações em transporte e mobilidade na cidade inteligente
Uma das áreas mais impactadas pelas tecnologias de cidade inteligente é o transporte. Sistemas de transporte inteligentes (ITS) estão revolucionando a maneira como nos deslocamos dentro das cidades.
Por meio do uso de dados em tempo real e da Internet das Coisas (IoT), é possível reduzir congestionamentos. Além disso, pode-se melhorar a segurança nas vias e aumentar a eficiência do transporte público.
Isso não só melhora a experiência de mobilidade urbana, mas também contribui para a redução da pegada de carbono, um objetivo crucial para qualquer gestão municipal moderna.
Eficiência energética e sustentabilidade
A sustentabilidade é um pilar central em qualquer projeto de cidade inteligente. Implementar sistemas que otimizem o uso de energia e recursos naturais transforma completamente a infraestrutura urbana. Desse modo, torna-a mais amigável ao meio ambiente e economicamente viável.
Soluções como iluminação pública inteligente, que ajusta a intensidade da luz com base na presença de pessoas nas ruas, e sistemas avançados de monitoramento de água e energia, são essenciais para promover um desenvolvimento sustentável.
Cidade inteligente tem engajamento cidadão e governança digital
Além das melhorias físicas e tecnológicas, uma cidade inteligente também se concentra em transformar a relação entre o governo e os cidadãos. Então, ferramentas de governança digital permitem uma comunicação mais eficiente e transparente, facilitando o engajamento dos cidadãos nas decisões urbanas.
Aplicações que permitem reportar problemas, sugerir melhorias e monitorar a execução de políticas públicas em tempo real são exemplos de como a tecnologia pode aproximar a administração municipal de seus habitantes.